22 julho 2007

Quero ... AGORA!!

* Quero beijos sinceros e apaixonados!
* Quero viagens inesquecíveis!
* Quero banho de chuva!
* Quero dinheiro no bolso!
* Quero carinho, cafuné, colo!
* Quero amigos loucos e felizes!
* Quero pizza, chocolate e coca-cola!
* Quero trilha, cachoeira, pés descalços!
* Quero ouvir música alta e dançar até cansar!
* Quero dormir até acordar!
* Quero mar, quero vento, quero sol!
* Quero conhecer muita gente e me apaixonar por cada uma!
* Quero me jogar! Quero voar!
* Quero mais diversão!
* Quero abraços, muuuitos abraços!
* Quero quem tá longe de volta!
* Quero adrenalina, suspense, aventura!
* Quero chorar de rir!
* Quero toque, pele, química, desejo!
* Quero noites de lua cheia!
* Quero viver de amor!
* QUERO SER FELIZ e tem que ser AGORA!

20 julho 2007

DIA DO AMIGO!

Amizade - definição (lembrando que a ordem dos produtos não altera o resultado final rs):

Marinha - amiga mais antiga, desde que tínhamos 5 ou 6 anos ... É indescritível o tamanho da nossa cumplicidade. Nos consideramos irmãs, com a gente rola aquela coisa de família, sabe? Misturou tudo: irmãos, primos, vós, mãe, pai ... tudo! O que é meu é dela e vice-versa. Marisa - das antigas tb rs! Companheira, fiel e leal! "Complicada e perfeitinha" rs. Terê - amiga tipo mãezona. Ás vezes é teimosa, nossas idéias, "valores" e pensamentos não são nada comuns. Mas o amor é o que nos une! A franqueza e a vontade estar perto. Andréia - amiga recente, mas acho que só nessa vida, né? Pq sei que em outras estivemos sempre presentes na história uma da outra. Andrea - meiga, linda, divertida! Moça das palavras certas pra cada momento. Companheira de bebedeiras, de momentos de reflexão. Flávia - recente tb, começando aos poucos. Sincera e com um espírito alegre como nunca vi igual, talvez a mais parecida comigo. Essa sabe viver! loira - apareceu lá atrás, ainda na 5º série. Junto dela eu vivi as melhores férias na praia. Ás vezes some, mas qdo aparece é sempre com a mesma alegria, intimidade. Paulita - anjinho de luz! Dá bronca, reclama que eu esqueço dela, mas minha vida não seria a mesma se eu não tivesse recebi muitas cartas com seus conselhos. Michelly - mais que cunhada! Adoro qdo nos divertidmos, chegamos bêbadas em casa, adoro mais ainda a maneira como gosta e cuida do meu irmão. Fefa - A gente se vê praticamente duas vezes por ano, no meu aniversário e no dela, mas continua com seu espacinho garantido no coração. Gane - divertida, autêntica! Orgulho de vc, da sua competência, da sua alegria. Pablito - irmão. Nem preciso falar muita coisa - é irmão e pronto! E mesmo que não fosse de sangue, ainda sim seria irmão de alma e coração. Duduzinho - tá longe, mas tá perto! Tá no coração. Zito - especial demais. Por todas as palavras, por todos os gestos, carinhos. Pelo coração enorme, pela bondade. Por simplesmente ter aparecido na minha vida e dela não sair mais. Marília - amiga de filmes! Recém peituda rs que me acolheu no seu mundinho de amigos, como ela mesma diz: amo de graça! Cléber - Impossível não estar bem qdo se está perto dele. Sempre pronto pra ajudar. Tati e Lê - o casal de sempre rs. Amigos que me deram a alegria de ter dois "sobrinhos" lindos. Rafa - primo, estou com ele desde que estou viva. Confidências e conselhos. Jú morena - amiga linda, feliz e que corre atrás de tudo com a maior firmeza do mundo. Amiga das piadas mais sem graças rs. Júlio - amigo marrento rs. Hj um pouco distante fisicamente, mas quem disse que pra ser amado precisa estar perto? Só precisa estar no coração. Dani, Will, Diana, Fábio, Jana, Jorge, Valter, Camila, Ricardo, Elisa Limbeck, Elisa Viana, Karina, Rodrigo, Diego, Ana Paula, Ric - amigos queridões! De todas as noites (quase todas rs), que se preocupam comigo, que me fazem rir, que me dão conselhos. Bruno - AMIGO! No melhor sentido da palavra. Que me liga de manhã pra dar bom dia. Joana - irmã gêmea. Faz falta nos meus dias com sua alegria, sua risada mais escandalosa rs. Vini - cunhado rs, namorado da Jo. Amigo maluco que faz falta tb. Alline e Joyce - primas de amigas que amigas tb viraram. Risadas garantidas. Sabrina - amo muito e sinto saudades da nossa rotina, dos nossos desabafos e das nossas rebeldias. Carolzinha - o melhor da infância. - prima daqui ó (ela vai entender). Cacá - estava lá no dia que a minha vida mudou. Faz tempo que não nos vemos, mas é especial e sabe disso. Carlinhos e Chris - casal perfeito. Ele eu conheço faz tempo, ela nem tanto, mas o carinho e o amor não fazem diferença em questão de tempo. Amo igual! Amo sempre. Daniel - OBRIGADA rs, amigo que diverte, amigo que faz de tudo pra que eu esteja bem. Tiaguinho - especial demais, por infinitos motivos. Amo e não é de hoje ... Renato Forró - amigo sóbrio rs, sensato, divertido. Renato Alemão - amigo de tantos anos, e agora está mais perto (ainda bem). Jonnas - ás vezes fala besteira, mas passamos por muitas coisas desde a época de escola e por isso tá na lista da minha vida. Danilo Smug - Simples de coração. Não sei dele, nunca mais vi, mas é especial. Denis e Fernando - cunhados. Cada um do seu jeito, mas conquistaram o meu coração. Um é como se fosse meu irmão mais novo (dou bronca e td mais) e o outro é amigo que transmite a maior paz e bem estar do mundo. Necessários na minha vida. Eric, Leco, Livia, Larissa - saudades de vcs, mas somos primos, né? Familia a gente não esquece rs. Juliana - METADE, alma gêmea. Amizade que se completa com um olhar. Déco - gosto tanto! O amigo mais gentil rs. Gabis e Vitória - lindas!!!!! Mãe e filha. Gib e Rô - família tb. Ela pode ser definida como "complicada e perfeitinha", já ele é tranquilo, na paz, adoro jogar conversa fora. Luke e Diogo - momentos de DESCONTROLE. Dodi - único! Piadas e tiradas inteligentes, generoso, amigo. Thaís - companheira de jornada. Tabuca - amigo poeta, amigo de profissa! Camila França - ex cunhada sim, ex amigas jamais. Juju e Fábio - afilhadinhos do meu coração. Fabio Aguiar - sem noção rs, mas com um coração sem igual. Japa e Charlie - as mais novas "aquisições" do meu coração. Tati Pomba - ahhhh que saudade de rir horrooooores com vc rs. Rhay - um pouco distante, mas querida sempre. Serginho - mais um anjo, sempre com palavras doces e uma sabedoria infinita. Vina - in London! Divertido, amigo de muitas conversar, de muitos momentos que só a gente sabe o que significou. FEMININO - muitas amigas! Muitos momentos de alegria, espírito renovado sempre, risadas, apoio. Eternas. Ricardinho - sempre fala que vai e nunca aparece, mas mesmo assim eu não consigo deixar de querer a presença dele sempre. Anderson e Denis - amigos musicais, amigos que me proporcionaram instantes de alegrias. Gabriel, Victor, Gustavo, Bruno, Nene, Pri, Muca, Raquel, Felipe, João Paulo, Ligia, Liége, Seba, Cris - primos que são difíceis de encontrar, mas memoráveis todas as vezes que acontece. Léo e Linoca - estão na lista de pessoas agradáveis e que quero em todos os encontros. Di - melhor amigo. Mesmo de longe, me consola, ajuda, mima, dá bronca e me faz sentir bem.

Será que esqueci de alguém?
Claro que não são todas essas pessoas que estão presente atualmente na minha vida, mas quem disse que amigos precisam bater cartão de ponto todos os dias na nossa vida?

Amizade é relembrar momentos que fomos felizes com certas pessoas. É ter saudades de instantes bem vividos. É saber que há pessoas que vão e não voltam mais e nem por isso deixam de ter significados importantes em nossas vidas. Há amizades eternas, mesmo que a distância insista em permanecer. Amigos de alma.

Tenho os meus preferidos para cada situação. Tenho os preferidos para todas as ocasiões!

19 julho 2007

Bailarina e o Soldado de Chumbo

"Numa loja de brinquedos havia uma caixa de papelão com vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos iguaizinhos, pois haviam sido feitos com o mesmo molde. Apenas um deles era perneta: como fora o último a ser fundido, faltou chumbo para completar a outra perna. Mas o soldadinho perneta logo aprendeu a ficar em pé sobre a única perna e não fazia feio ao lado dos irmãos.

Os valorosos soldadinhos de chumbo aguardavam o momento em que passariam a pertencer a algum menino. Chegou o dia em que a caixa foi dada de presente de aniversário a um garoto. Foi o presente de que ele mais gostou: — Que lindos soldadinhos! — exclamou maravilhado. E os colocou enfileirados sobre a mesa, ao lado dos outros brinquedos. O soldadinho de uma perna só era o último da fileira.

Ao lado do pelotão de chumbo se erguia um lindo castelo de papelão, um bosque de árvores verdinhas e, em frente, havia um pequeno lago feito de um pedaço de espelho. A maior beleza, porém, era uma jovem que estava em pé na porta do castelo. Ela também era de papel, mas vestia uma saia de tule bem franzida e uma blusa bem justa. Seu lindo rostinho era emoldurado por longos cabelos negros, presos por uma tiara enfeitada com uma pequenina pedra azul. A atraente jovem era uma bailarina, por isso mantinha os braços erguidos em arco sobre a cabeça. Com uma das pernas dobrada para trás, tão dobrada, mas tão dobrada, que acabava escondida pela saia de tule.

O soldadinho a olhou longamente e logo se apaixonou, e pensando que, tal como ele, aquela jovem tão linda tivesse uma perna só. “Mas é claro que ela não vai me querer para marido”, pensou entristecido o soldadinho, suspirando. “Tão elegante, tão bonita… Deve ser uma princesa. E eu? Nem cabo sou, vivo numa caixa de papelão, junto com meus vinte e quatro irmãos”.

Ele não conseguia parar de olhar aquela maravilhosa criatura. Queria ao menos tentar conhecê-la, para ficarem amigos. De repente, se ergueu da cigarreira um homenzinho muito mal-encarado. Era um gênio ruim, que só vivia pensando em maldades. O geniozinho olhou a sua volta e viu o soldadinho, deitado atrás da cigarreira. — Ei, você aí, por que não está na caixa, com seus irmãos? — gritou o monstrinho. Fingindo não escutar, o soldadinho continuou imóvel, sem desviar os olhos da bailarina. — Amanhã vou dar um jeito em você, você vai ver! - gritou o geniozinho enfezado.


Na manhã seguinte, o menino tirou os soldadinhos de chumbo da caixa, recolheu aquele de uma perna só, que estava caído atrás da cigarreira, e os arrumou perto da janela. De repente, a janela se abriu, batendo fortemente as venezianas. Teria sido o vento, ou o geniozinho maldoso? E o pobre soldadinho caiu de cabeça na rua. O menino viu quando o brinquedo caiu pela janela e foi correndo procurá-lo na rua. Mas não o encontrou. Logo se consolou: afinal, tinha ainda os outros soldadinhos, e todos com duas pernas. Para piorar a situação, caiu um verdadeiro temporal.

Quando a tempestade foi cessando, e o céu limpou um pouco, chegaram dois moleques. Eles se divertiam, pisando com os pés descalços nas poças de água. Um deles viu o soldadinho de chumbo e exclamou: — Olhe! Um soldadinho! O que nós vamos fazer com um soldadinho só? Precisaríamos pelo menos meia dúzia, para organizar uma batalha. — Sabe de uma coisa? — Disse o primeiro garoto. —Vamos colocá-lo num barco e mandá-lo dar a volta ao mundo.

E assim foi. Construíram um barquinho com uma folha de jornal, colocaram o soldadinho dentro dele e soltaram o barco para navegar na água que corria pela sarjeta. Apoiado em sua única perna, com o fuzil ao ombro, o soldadinho de chumbo procurava manter o equilíbrio. Lá pelas tantas, o barquinho foi jogado para dentro de um bueiro e continuou seu caminho, agora subterrâneo, em uma imensa escuridão. Com o coração batendo fortemente, o soldadinho voltava todos seus pensamentos para a bailarina, que talvez nunca mais pudesse ver.

Enfim, o soldadinho viu ao longe uma luz, e respirou aliviado; aquela viagem no escuro não o agradava nem um pouco. Mal sabia ele que, infelizmente, seus problemas não haviam acabado. A água do esgoto chegara a um rio, com um grande salto; rapidamente, as águas agitadas viraram o frágil barquinho de papel. O barquinho virou, e o soldadinho de chumbo afundou. Mal tinha chegado ao fundo, apareceu um enorme peixe que, abrindo a boca, engoliu-o. O soldadinho se viu novamente numa imensa escuridão, espremido no estômago do peixe.

E não deixava de pensar em sua amada: “O que estará fazendo agora sua linda bailarina? Será que ainda se lembra de mim?”. E, se não fosse tão destemido, teria chorado lágrimas de chumbo, pois seu coração sofria de paixão. Passou-se muito tempo — quem poderia dizer quanto? E, de repente, a escuridão desapareceu e ele ouviu quando falavam: — Olhe! O soldadinho de chumbo que caiu da janela! Sabem o que aconteceu? O peixe havia sido fisgado por um pescador, levado ao mercado e vendido a uma cozinheira. E, por cúmulo da coincidência, não era qualquer cozinheira, mas sim a que trabalhava na casa do menino que ganhara o soldadinho no aniversário. Ao limpar o peixe, a cozinheira encontrara dentro dele o soldadinho, do qual se lembrava muito bem, por causa daquela única perna.

Levou-o para o garotinho, que fez a maior festa ao revê-lo. Lavou-o com água e sabão, para tirar o fedor de peixe, e endireitou a ponta do fuzil, que amassara um pouco durante aquela aventura. Limpinho e lustroso, o soldadinho foi colocado sobre a mesma mesa em que estava antes de voar pela janela. Nada estava mudado. O castelo de papel, o pequeno bosque de árvores muito verdes, o lago reluzente feito de espelho. E, na porta do castelo, lá estava ela, a bailarina: sobre uma perna só, com os braços erguidos acima da cabeça, mais bela do que nunca.

O soldadinho olhou para a bailarina, ainda mais apaixonado, ela olhou para ele, mas não trocaram palavra alguma. Ele desejava conversar, mas não ousava. Sentia-se feliz apenas por estar novamente perto dela e poder amá-la. Se pudesse, ele contaria toda sua aventura; com certeza a linda bailarina iria apreciar sua coragem. Quem sabe, até se casaria com ele…Enquanto o soldadinho pensava em tudo isso, o garotinho brincava tranqüilo com o pião. De repente como foi, como não foi — é caso de se pensar se o geniozinho ruim da cigarreira não metera seu nariz —, o garotinho agarrou o soldadinho de chumbo e atirou-o na lareira, onde o fogo ardia intensamente.

O pobre soldadinho viu a luz intensa e sentiu um forte calor. A única perna estava amolecendo e a ponta do fuzil envergava para o lado. As belas cores do uniforme, o vermelho escarlate da túnica e o azul da calça perdiam suas tonalidades. O soldadinho lançou um último olhar para a bailarina, que retribuiu com silêncio e tristeza. Ele sentiu então que seu coração de chumbo começava a derreter — não só pelo calor, mas principalmente pelo amor que ardia nele.

Naquele momento, a porta escancarou-se com violência, e uma rajada de vento fez voar a bailarina de papel diretamente para a lareira, bem junto ao soldadinho. Bastou uma labareda e ela desapareceu. O soldadinho também se dissolveu completamente.

No dia seguinte. a arrumadeira, ao limpar a lareira, encontrou no meio das cinzas um pequenino coração de chumbo: era tudo que restara do soldadinho, fiel até o último instante ao seu grande amor. Da pequena bailarina de papel só restou a minúscula pedra azul da tiara, que antes brilhava em seus longos cabelos negros."

É isso!! Bailarina e o Soldado de Chumbo!
É assim que está a minha vida ... não que eu e ele vamos acabar numa fogueira rsrs, mas vamos acabar juntos, se isso realmente tiver que acontecer.
Depois de ontem, eu quase deixei de acreditar, pensei que tudo estivesse perdido! Eu chorei! Eu sofri por alguns instantes. Mas depois eu escutei a voz dele novamente, e a conversa foi mais calma, mais serena. Percebi que aquele momento só aconteceu pq existe o sentimento, pq ainda nos importamos um com o outro.
Como disse a quem realmente interessa: EU TENHO CERTEZA! E essa certeza absoluta não pode ser em vã ...
A Bailarina está no quarto onde sempre viveu, onde conheceu o Soldadinho, junto com os mesmos brinquedos de sempre, sem nenhuma novidade, sem que nada a faça mudar de idéia sobre quem ela realmente ama . A Bailarina está esperando o Soldado de Chumbo viver suas aventuras e voltar pra contar tudo com a coragem que lhe é de direito.
A Bailarina acredita que verá o Soldado de Chumbo novamente, por mais que ele duvide disso por alguns instantes.

11 julho 2007

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Quando criei esse blog, a minha intensão era escrever o que me desse na telha, o que tivesse vontade e principalmente quando eu tivesse vontade!
De obrigação já basta o que tenho na vida. Escrever o que sinto, o que acontece nos meus dias (e o que não acontece tb), sempre foi um prazer pra mim e não quero tornar isso uma chatice, ao contrário, quero mais é diversão!
Complicada? Eu? Não, não! Eu só faço as coisas quando quero e isso já virou uma marca em mim, por isso muitas vezes levo a fama de CHATA, MARRENTA, ORGULHOSA, TEIMOSA, GROSSA.
Tem gente que acha que sou difícil de conviver, mas custa entender que ninguém é igual a ninguém? Que não sou obrigada a ter a mesma reação que a maioria das pessoas? É difícil aceitar que existem pessoas que simplesmente não são guiadas por atitudes convencionais?
Descobri qual é o problema de muitas pessoas ... Dizer o contrário do que sentem! Pra que dizer "sim" quando na verdade quer gritar "não" o mais alto que puder?
Ah não! Comigo as coisas não funcionam assim não! Quando alguém me pergunta se estou bem e eu não estiver vou dizer sonoramente: Não! Simples, né? Mas a reação de quem escuta isso é estranha, as pessoas ficam assustadas, sentem-se ofendidas (vê se pode???)!
Outra coisa, não preciso de "confetes", não quero ninguém me bajulando, puxando o saco! Não preciso!! Sei exatamente o que sou, o quão querida sou para muitas pessoas, sei quem são essas pessoas. Sou segura do meu carisma, do meu jeito de ser. Confio inteiramente no meu taco. E por isso assumo meus erros, não culpo ninguém quando eles aparecem, mas tb sei da minha competência, da minha capacidade e sinto-me orgulhosa quando consigo algo por méritos próprios. Não me falta modéstia, apenas me conheço muito bem. Não tenho meio termo, sei do que gosto e sei mais ainda do que não gosto. Tenho os MEUS valores, eu defino pra mim o que é certo ou errado.
Não conto meus problemas pra qualquer um, não mostro as minhas fraquezas para o primeiro que vier me consolar, não desabafo com quem não quero só para retribuir educadamente a atenção dispensada a mim. E não entendam isso como se eu estivesse dispensando ajuda, não se ofendam, perguntem o que quiserem, mas respeitem o que eu responder. Não sou auto-suficiente, agradeço a preocupação com os meus problemas! Mas eu falo com quem eu quero e quando quero, eu escolho meus amigos, eu escolho a minha vida e o meu caminho. Tudo acontece (ou não) por que eu escolho que seja dessa maneira.
Para mim "destino" é para os fracos, para quem espera a vida acontecer, para quem assiste tudo de camarote. Eu não! Eu prefiro estar ali, na pista, no meio de tudo, participar e construir.